Prelúdio do sonHo: vegetar o pensamento

No primeiro dia do Pedras22 passámos uma tarde no campo, no Parque Florestal de Monsanto, a convite da Teresa Castro e de mim próprio. A proposta de mergulho no verde e de alimento para os sentidos, o corpo e a mente, teve como ingredientes um piquenique no pinhal, uma caminhada que convidou à escuta dos prodigiosos seres vegetais (e não só) que ali habitam e uma conversa transpensar à sombra da azinheira-caramanchão, que foi para mim poiso de demora e de estar-com desde o final de Abril. Para refletir sobre a nossa relação com o mundo-mais-do-que-humano e considerar como as plantas, as florestas e outros seres orgânicos ou minerais podem ser mediadores dessa relação, trouxemos trechos de escritos de Ailton Krenak, David Abram, Donna Haraway/Vitor Chiodi, Emanuele Coccia, Jean-Baptiste Vidalou, Mia Couto e Robin Wall Kimmerer – que pendurámos na azinheira e que podem ser acedidos nesta ligação. Aquela azinheira, assim como o próprio parque florestal, acabaram por ser os melhores testemunhos de como os seres vegetais podem ser noss@s companheir@s na reinvenção de um sentir-fazer-mundo em simpoiese.

Álvaro

Piquenique

Caminhada

Conversa

Fotos: Marcin e Álvaro

Vídeos curtos disponíveis no FB do c.e.m: aqui, aqui e aqui

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